Há uma pergunta-chave que todo retailer da América Latina deveria se fazer antes do próximo pico de vendas: minha operação é verdadeiramente omnicanal ou só tenho vários canais funcionando em paralelo?
A diferença está na integração de sistemas. Quando o ERP fica isolado do ecommerce, do POS, do WMS e do CRM, a experiência prometida ao cliente se fragmenta: o inventário oscila entre canais, as promoções se contradizem e aumentam os cancelamentos por falta de estoque.
A evidência respalda a aposta omnicanal: segundo a Harvard Business Review, seu estudo com mais de 46.000 compradores demonstrou que os clientes omnicanal gastam mais e são mais fiéis que os monocanal. E você, vai deixar passar outra oportunidade?
Na teoria, omnicanalidade significa que o cliente escolhe como comprar e receber. Na prática, isso só é rentável se você unificar inventário, preços, pedidos e clientes em tempo real.
Quando o ERP não conversa com o restante, os outros sistemas tentam compensar com planilhas, plugins e tarefas manuais; o resultado comum: excesso de vendas, cancelamentos e custos operacionais altos.
A saída não é “mais um conector” isolado, mas orquestrar com uma camada de integração que normalize dados, aplique regras de negócio, gerencie retentativas e ofereça observabilidade do fluxo.
É importante separar descobertas setoriais de afirmações sobre o varejo em geral:
Além disso, a comparação “em trânsito” (pesquisa no celular enquanto compram ou decidem) e a expectativa de resposta imediata estão documentadas pelo Think with Google: cresceram com força as buscas móveis relacionadas a “best” e, quando as pessoas precisam do produto imediatamente, quase 8 em cada 10 vão à loja e usam o celular no processo.
Na loja, os shoppers esperam visibilidade de inventário em tempo real: estudos da NewStore apontam que 69% dos consumidores esperam que o vendedor possa consultar inventário sem sair do seu lado (e a mobilidade do vendedor com mPOS continua em alta).
Conclusão prática: no grocery, as tendências justificam acelerar ecommerce e orquestração; no retail geral, a evidência de BOPIS/devoluções em loja e mobilidade em sala reforça a prioridade de integrar ERP–OMS–POS para prometer e cumprir.
Pense sua arquitetura como uma conversa contínua de dados:
Essa conversa se apoia em padrões e pacotes de integração muito bem documentados. No relatório “SAP Omnichannel Point-of-Sale by GK, integration with SAP Customer Activity Repository, SAP S/4HANA and SAP S/4HANA Cloud”, por exemplo, a SAP descreve fluxos entre GK POS e SAP CAR/S/4HANA (POSLog→CAR e IDocs para cadastros, pedidos, estoque etc.).
No Oracle NetSuite, Store Pickup (BOPIS) e Ship-from-Store estão suportados de forma nativa em SuiteCommerce/SCIS, com etapas de configuração oficiais.
BOPIS (retirada em loja) e SFS (envio a partir da loja) parecem simples no front, mas exigem duas decisões de backend:
Quando o OMS/ERP está bem conectado — e a camada de integração aplica regras claras — você pode responder em tempo quase real e reduzir rupturas.
A aposta está respaldada: o estudo Bain & Aptos mostra que 100% dos retailers veem impacto do comércio unificado nas vendas (e 76% o classificam como “grande ou significativo”), enquanto 99% percebem impacto na rentabilidade (e 73% o classificam como “grande ou significativo”).
Em 2022, a empresa Telhanorte transformou suas lojas em nós logísticos e de atendimento, integrando o WhatsApp no processo comercial. Segundo a VTEX, a marca atende cerca de 40.000 clientes por mês via WhatsApp e mais de 50% dos vendedores utilizam a ferramenta.
A lição: se o ERP não consolida inventário, se o OMS não atribui com critério e se a camada de integração não normaliza eventos (pedido, ready-to-pick, picked, in-transit, delivered), o canal conversacional se torna um atalho caro. Omnicanalidade não é um canal novo: é disciplina operacional.
Seu frontend pode ser VTEX, Adobe Commerce ou WooCommerce; a fórmula não muda: páginas rápidas, checkout curto e métodos de pagamento que eliminem fricção no celular. Mas nada disso salva um backend inconsistente. Se a PDP promete “retirada hoje” e o ERP não reserva, a experiência se quebra.
No checkout, a evidência empírica é sólida: o Baymard Institute estima que o site médio pode melhorar até 35% sua conversão com melhorias de UX no checkout.
Ao mesmo tempo, a mobilidade do comprador e seu uso do smartphone para comparar ou verificar disponibilidade estão bem documentados pelo Google (micro-momentos e comportamento in-store).
Para aprofundar mais as ideias por plataforma, você pode ler em nosso blog:
Nos picos de demanda o risco sobe. Mínimos atuais: criptografia HTTPS, MFA, cofres de segredos, princípio do menor privilégio e auditoria.
Importante nuance de SEO: como explicam os especialistas do Google, o motor usa HTTPS como sinal de ranking leve (menor que a qualidade do conteúdo); é desejável por segurança e confiança, mas não garante melhorias significativas de posicionamento por si só.
A conversão se apoia sobretudo na UX de checkout, enquanto a segurança traz confiança e continuidade operacional.
Essas métricas requerem eventos normalizados entre ecommerce/OMS/ERP/WMS/logística e dashboards de observabilidade (filas, latências p95, taxa de erros).
Não existe “bala de prata”; existem princípios e documentação.
Se sua operação parece “pesada”, não é o cliente: é a integração. Conectar ERP + ecommerce + POS + WMS + CRM com um iPaaS como a Weavee cria a base para cumprir promessas, melhorar margens e construir crescimento sustentável. E sim, também impulsiona a conversão ao reduzir fricções em cada etapa da jornada.
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